Meu primeiro filme do ano: “Crônica da cidade amada”. Assisti ontem (03/01) no Centro Cultural Banco do Brasil, numa mostra chamada “Clássicos e raros do nosso cinema”. Dirigido por Carlos Hugo Christensen e lançado em 1965, o filme tem onze capítulos - ou crônicas – tipicamente cariocas sobre Copacabana e arredores. Os episódios são baseados em textos de Paulo Mendes Campos, Carlos Drummond de Andrade, Orígenes Lessa, Dinah Silveira de Queiroz, Paulo Rodrigues, Fernando Sabino e Millôr Fernandes. Belo time. É uma comédia que garante a diversão e não tem pretensões artísticas sofisticadas.
O elenco é eficiente e sem estrelismos na interpretação. Estão lá Cecil Thiré, Grande Otelo, Jardel Filho, Oscarito, Procópio Ferreira, entre os mais famosos.
A produção consegue deixar o espírito dos anos 60 escorrer pela tela. Os carros, os biquínis, os penteados, os figurinos, as gírias, está tudo lá deixando o rastro da década. Outro indício de época é a apresentação de um trio de samba-jazz chamado “Rio 65 Trio” em um dos episódios. Só descobri o nome do trio depois de pesquisar sobre a trilha sonora, pois na hora que vi os músicos em cena , achei que era o “Milton Banana Trio”, que eu gosto bastante. Aliás, 20 minutos antes, havia comprado um vinil deles, o “Balançando”. Quase uma coincidência.
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