quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Crítica ao texto "Livre arbítrio"

Abaixo leiam a crítica ao meu texto,"Livre arbítrio", escrita por Plínio, do blog Crimidéia. Recomendo. Apareçam por lá também. Mais informações sobre a atividade dos textos e das críticas nos posts "Parênteses" e "Parênteses 2". Nessa etapa da atividade critiquei o texto "Um segundo" do blog "Três dedos de prosa".

"O conto é cru, realista, palpável. O vocabulário consegue se manter simples sem se tornar repetitivo. A construção de imagens e cenários é interessante, mas acredito que possa ser um pouco mais concreta.

É fascinante a imagem do homem cansado do mundo, que se diverte com seu próprio sarcasmo, já não dá a mínima para o que pensam os outros, num embate de consciência levado pela nostalgia. Acaba por mostrar o quanto essa nostalgia é sem sentido, sem valor. Afinal, de gravata ou de bermuda, com dinheiro ou com cachaça, somos todos vítimas de nós mesmos e desta merda que nos rodeia. Se temos que escolher entre fingir uma vida de moralidade e dedicação a um objetivo cristão ou assumir a própria humanidade, respirar as moscas e continuar vivendo, o Marcelo do texto escolhe a segunda alternativa e sorri de peito aberto diante do mundo cinza que expõe.

Abrir bem os olhos e enxergar as pessoas e situações nuas, sem disfarces, com todos os seus erros e vícios. Aproveitar com o melhor humor possível os pequenos prazeres antes que a velhice, um ataque cardíaco ou um carro desgovernado te leve pra fora desse jogo à que chamamos vida. É isso que o texto nos diz."

Embriague-se, Marcelo, curta as festas e mande o gerente do banco fazer um rolinho com as apólices de investimentos e enfiar. Porque, no final, diante da inevitabilidade do estado de decomposição da vida, seja casando com uma Tânia da vida ou torrando o seguro desemprego na Praça Roosevelt, seu ombro esquerdo lhe será certamente conselheiro muito mais sábio."



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